O uso da colhedora de forragens adequada é essencial para garantir nutrição de excelência para os animais ao longo do ano, melhorando a produtividade rural.

Além de otimizar a colheita, as colhedoras proporcionam maior eficiência no manejo das forrageiras e contribuem diretamente para a saúde e produtividade do rebanho.

Assim, é importante que você faça um planejamento das atividades e escolha com antecedência o maquinário ideal para alcançar seus objetivos.

Veja neste artigo as principais características de uma silagem de qualidade e como as colhedoras de forragens contribuem para isto. Boa leitura!

Por que investir em uma colhedora?

A qualidade da silagem, seja de milho, sorgo, cana, capim ou aveia, é influenciada por diversos fatores, como o corte preciso das plantas e a quebra eficiente dos grãos, processos realizados pelas colhedoras. Esses detalhes afetam diretamente o valor nutricional do alimento, essencial para garantir a melhor produtividade de bovinos de corte e leite.

Com isso, escolher o equipamento certo significa garantir o máximo aproveitamento da forragem e minimizar perdas durante o processo.

Produção de silagem na pecuária

A pecuária brasileira conta com o maior rebanho bovino comercial do mundo, totalizando mais de 214 milhões de cabeças, segundo o IBGE. Para sustentar a pecuária nacional, a silagem desempenha um papel essencial na produção de um alimento de alta qualidade, para que as necessidades nutricionais dos animais sejam atendidas.

A maior parte dos pecuaristas de gado de leite utilizam silagem na alimentação animal, já que a criação é basicamente a pasto, portanto, dependente de chuvas. Sobretudo em épocas de seca, a silagem é um importante complemento alimentar para os animais criados em pastos e essencial durante as épocas mais secas do ano, que nesse período, tornam-se escassos ou perdem qualidade.

Em se tratando de animais criados em confinamento, a silagem, sobretudo de milho, é o principal alimento volumoso, considerado padrão. Conforme a Embrapa, a silagem de milho preenche os requisitos para a produção de uma boa silagem, com teor de matéria seca entre 30% e 35%. Por conta dessas características, a maioria das fazendas de pecuária planta milho na primeira safra, entre o final e início de ano, geralmente marcados por chuvas mais intensas.

Segundo pesquisadores, a área cultivada com silagem no Brasil é de 2,25 milhões de hectares, entre 800 mil a 1,2 milhão de hectares somente com o milho. Uma pesquisa feita junto a 272 criadores de gado de leite mostrou que 55% deles utilizam o milho para silagem e 20% o sorgo, e ainda 25% o capim e a cana-de-açúcar.

Neste contexto, é natural que fabricantes de maquinários se dediquem mais à produção de equipamentos voltados para a silagem de milho, que são de fácil adaptação para o sorgo.

Como produzir silagem de alta qualidade

A produção da silagem, atualmente, pode ser feita com alta qualidade, a partir do uso de técnicas modernas e tecnologias que estão acessíveis aos produtores e pesquisadores. Uma silagem de alta qualidade envolve uma sequência de importantes etapas: planejamento, manejo do solo, escolha da forrageira e plantio, controle de pragas e doenças, colheita (corte, carregamento, compactação) e armazenagem. Veja mais detalhes abaixo.

Planejamento

A produção de silagem depende da realização de diversas ações com antecedência. Por isso, o planejamento das atividades tem de ser realizado antes de ir a campo. Antes de plantar a forrageira, é preciso garantir que o maquinário esteja em boas condições, realizar a manutenção preventiva e definir o tipo de armazenagem mais adequado, seja em silos ou silo-bolsas. Além disso, é importante verificar se a produção que se espera ser colhida caberá no local onde ela ficará guardada. O ideal é que esses procedimentos sejam realizados com pelo menos um mês de antecedência do plantio da forrageira.

Manejo correto do solo

O rendimento da produção de silagem depende muito do estado nutricional do solo. Um solo fértil e bem corrigido garante o rendimento das forrageiras. Por isso, devem ser feitas ao menos uma vez ao ano, análises de solo para verificação do que precisa ser corrigido com adubação e calagem para atender às necessidades da planta.

Nessa fase, é importante a utilização de tecnologias de agricultura de precisão, por meio das quais é possível obter um diagnóstico detalhado sobre o estado nutricional do solo e utilizar a quantidade exata de insumos necessários, o que gera economia de custos.

Escolha da forrageira e plantio

No mercado, há diversas variedades de forrageiras que são utilizadas na produção de silagem, muitas delas de ciclo precoce e alto rendimento. Contudo, fatores como clima, época do ano para a semeadura e tipo de solo devem ser levados em consideração. Por isso, busque sempre o auxílio de uma orientação técnica na escolha da forrageira.

Controle de pragas e doenças

O monitoramento da lavoura deve ser feito diariamente para que eventuais pragas e doenças sejam eliminadas assim que aparecerem. É importante realizar, neste sentido, o MIP (Manejo Integrado de Pragas), já que assim contribuirá também para a redução do impacto ambiental na produção agrícola.

Colheita

Realizar a colheita no momento certo é essencial. A época da colheita vai depender do tipo de forrageira escolhida, mas, conforme dito acima, é importante já estar com os maquinários preparados para realizar este serviço. Isso porque a colheita para ensilagem envolve uma série de operações: corte das plantas, picagem, descarregamento nas carretas e descarregamento no silo.

Além disso, a altura de corte e o tamanho das partículas devem ser ajustados para preservar o máximo de valor nutricional. No caso do milho ou do sorgo, a altura de corte é de 15 a 25 centímetros. Já o tamanho do corte depende do tipo de engrenagem usada para definir o tamanho da partícula, do afiamento das facas e do espaçamento com a contra-faca, além do teor de matéria seca e da velocidade do trator. É importante, após a colheita em 5 ou 10 metros, parar o trator e verificar se a picagem está sendo feita no tamanho desejado. Outra orientação é que as facas sejam amoladas ao menos duas vezes ao dia durante a colheita, já que facas cegas rasgam e dilaceram a forragem, prejudicando a compactação.

Armazenagem adequada

A silagem deve ser armazenada de forma rápida, logo após a colheita (aberto e fechado em um dia), que precisa ser feita quando a umidade da forragem estiver entre 65% e 70%. Colher com a umidade correta contribui para uma boa picagem e compactação e reduz perdas. Durante o descarregamento, é necessário ter atenção com contaminações e depois vedar corretamente o silo.

Como funcionam as colhedoras de forragem?

As colhedoras de forragens, também conhecidas como colheitadeira de forragem, são implementos agrícolas projetados para cortar, coletar, picar e transportar o material vegetal de forma eficiente. Elas podem ser utilizadas para colher diversas culturas forrageiras como capim, milho e alfafa. Essas máquinas possuem cabeçotes que cortam as plantas rente ao solo. As plantas são transportadas para um mecanismo de processamento e picadas em pedaços menores, que podem ser armazenados em carretas, silos ou silo-bolsas.

Benefícios do uso das colhedoras de forragens

Descubra os principais benefícios de investir em colhedoras de forragens e como elas podem transformar suas operações agrícolas:

• Corte preciso e de qualidade: as colhedoras realizam cortes rente ao solo, preservando a integridade e a qualidade da forragem.
• Picagem uniforme: garantem que o material seja processado no tamanho ideal, facilitando a compactação no silo e mantendo o valor nutricional.
• Flexibilidade no uso: máquinas modernas podem ser ajustadas para diferentes culturas, como milho, sorgo, cana e até palma forrageira.
• Maior eficiência operacional: capazes de colher grandes volumes em pouco tempo, otimizam o trabalho no campo.
• Redução de custos com mão de obra: automatizam a colheita e o processamento, diminuindo a necessidade de trabalho manual.
• Melhoria na qualidade da alimentação animal: o processamento imediato conserva os nutrientes da forragem, resultando em maior produção de leite e carne.
• Competitividade no mercado: o investimento em tecnologia agrícola moderna aumenta a eficiência e reduz custos.

Onde comprar colhedoras de forragem?

A Agrobill, referência no mercado de maquinários agrícolas, oferece uma variedade de colhedoras para atender às diferentes demandas do produtor rural. Confira alguns modelos disponíveis:

JF 1150 AT

A JF 1150 AT é a colhedora de forragens ideal para tratores de média capacidade, unindo tecnologia e força para garantir alta produtividade. Com design robusto e moderno, possui bica anticorrosiva, rotor com 16 facas e picado ajustável em 12 tamanhos, proporcionando forragem de qualidade superior. Seu braço lateral redesenhado e joystick para controle garantem praticidade. O sistema +PRO potencializa o valor nutricional da silagem. Versátil e resistente, é perfeita para culturas de verão e inverno, como cana, milho e sorgo.

JF 1600 AT

A Colhedora de Forragens JF 1600 AT combina eficiência, versatilidade e alta tecnologia para atender às demandas da agricultura moderna. Com sistema de corte preciso, picagem ajustável e transmissão robusta, garante máxima produtividade. Seu braço pantográfico articulado permite operação em terrenos acidentados, enquanto o Sistema +PRO potencializa o valor nutricional da silagem. Ideal para culturas de verão e inverno, é uma solução completa para silagem de qualidade.

Conclusão

Produzir silagem de alta qualidade é uma estratégia fundamental para garantir o sucesso da pecuária. As máquinas colhedoras de forragens são de grande utilidade na produção de silagem de alta qualidade, por conta da eficiência no corte da planta e picagem.

É importante lembrar que o tipo de maquinário que você usará deve ser o mais adequado para sua área de produção e em conformidade com seus tratores.

Na Agrobill, você encontra as melhores opções de colhedoras de forragem. Consulte nossos especialistas e faça a escolha certa para sua propriedade rural.